..TUDO é por acaso...
Wednesday, February 16, 2011
adoro a displicência do amor que se forma a partir das paixões despretensiosas..
..TUDO é por acaso...
..TUDO é por acaso...
Thursday, February 10, 2011
Thursday, December 16, 2010
no me gustam los bares.. ni las biritas...
prefiro quemar porros, mesmo que sola.
e ficar de buena.. hehehe
...
devaneios de uma noite tediosa
cada perfil uma busca...
estepes. apenas.
apesar de todo anseio coletivo, o real tem sido exclusivo e insano.
todo o resto são válvulas para extravasar as necessidades físicas, morais, psíquicas e sinestésicas.
prefiro quemar porros, mesmo que sola.
e ficar de buena.. hehehe
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devaneios de uma noite tediosa
cada perfil uma busca...
estepes. apenas.
apesar de todo anseio coletivo, o real tem sido exclusivo e insano.
todo o resto são válvulas para extravasar as necessidades físicas, morais, psíquicas e sinestésicas.
Wednesday, December 15, 2010
você me intimida de uma forma que nunca experimentei antes.
mas também me instiga a testar minhas forças mais internas...
você me deixa inquieta e levemente angustiada.
mas também me fascina e me inspira tranquilidade..
e às vezes eu odeio o seu ritmo lento de quem acredita que tudo vai durar pra sempre..
mas em seguida eu amo o ritmo que conseguimos produzir juntos guiados quase que exclusivamente pelo tom da respiração...
..
eu não sei onde isso vai parar e, de verdade, eu espero que não pare, mas tenho medo, muito medo, de tudo que se manifesta dentro de mim quando deixo explodir o que sinto por você..
mas também me instiga a testar minhas forças mais internas...
você me deixa inquieta e levemente angustiada.
mas também me fascina e me inspira tranquilidade..
e às vezes eu odeio o seu ritmo lento de quem acredita que tudo vai durar pra sempre..
mas em seguida eu amo o ritmo que conseguimos produzir juntos guiados quase que exclusivamente pelo tom da respiração...
..
eu não sei onde isso vai parar e, de verdade, eu espero que não pare, mas tenho medo, muito medo, de tudo que se manifesta dentro de mim quando deixo explodir o que sinto por você..
não é sobre estar aberta(o) a deslizes do parceira.
e também não é sobre aceitar uma terceira pessoa na relação. apenas.
e nem sobre se fechar num relacionamento entre 5 ou 6 pessoas..
é sobre estar aberto(a) a entender o ritmo de cada um e criar um eixo de convergência entre os envolvidos.
cada relação dita apenas o seu próprio ritmo; cada indivíduo tem que tentar entender o seu ritmo e o dos outros; cada ponto de ligação entre as relações deve contribuir para o entendimento; cada ritmo deve se encaixar em um ponto da rede, para que esta funcione como uma engrenagem...
toda autonomia deve ser incentivada; mas a cumplicidade também precisa ser fortalecida!
e também não é sobre aceitar uma terceira pessoa na relação. apenas.
e nem sobre se fechar num relacionamento entre 5 ou 6 pessoas..
é sobre estar aberto(a) a entender o ritmo de cada um e criar um eixo de convergência entre os envolvidos.
cada relação dita apenas o seu próprio ritmo; cada indivíduo tem que tentar entender o seu ritmo e o dos outros; cada ponto de ligação entre as relações deve contribuir para o entendimento; cada ritmo deve se encaixar em um ponto da rede, para que esta funcione como uma engrenagem...
toda autonomia deve ser incentivada; mas a cumplicidade também precisa ser fortalecida!
Friday, December 10, 2010
agora passou!
não sei precisar exatamente o que foi, mas algo me disse que essa fase se encerrou.
não sei o que vem pela frente, mas atrás, o último contato revelou a ruptura. necessária? não sei, mas urgente, de certo.
a gente se engana e se apega aos dispositivos errados. principalmente em momentos de fraqueza.
importante é reconhecer, sacudir a poeira e contornar o estrago.
pelo menos a faxina já virou costume. e a época é propícia!
não sei precisar exatamente o que foi, mas algo me disse que essa fase se encerrou.
não sei o que vem pela frente, mas atrás, o último contato revelou a ruptura. necessária? não sei, mas urgente, de certo.
a gente se engana e se apega aos dispositivos errados. principalmente em momentos de fraqueza.
importante é reconhecer, sacudir a poeira e contornar o estrago.
pelo menos a faxina já virou costume. e a época é propícia!
de fato o ritmo é outro.
de um lado, uma mente que trabalha a todo o vapor presa num corpo limitado pelas grades de seus próprios pensamentos.
do outro, um corpo que transita incessante num exercício de deriva aleatória preso a uma mente preguiçosa e quase desiludida...
juntos, a energia toma conta de sintonizar qualquer arritmia e a química exala o dispositivo sinestésico que conduz as sensações até a explosão coletiva!
---
eu queria era me enfiar de cabeça, sem medir o ritmo.
queria correr pra todo o canto sem me preocupar se estou seguindo o timing do metronomo..
e sua mão só precisaria segurar na minha pra eu sentir que tudo está no eixo esperado.
de um lado, uma mente que trabalha a todo o vapor presa num corpo limitado pelas grades de seus próprios pensamentos.
do outro, um corpo que transita incessante num exercício de deriva aleatória preso a uma mente preguiçosa e quase desiludida...
juntos, a energia toma conta de sintonizar qualquer arritmia e a química exala o dispositivo sinestésico que conduz as sensações até a explosão coletiva!
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eu queria era me enfiar de cabeça, sem medir o ritmo.
queria correr pra todo o canto sem me preocupar se estou seguindo o timing do metronomo..
e sua mão só precisaria segurar na minha pra eu sentir que tudo está no eixo esperado.
Tuesday, November 30, 2010
vazio da casa, da mente, do corpo, do coração, dos braços, dos pés..
sinto falta dos barulhos, das companhias, dos movimentos e até das birras.. e então procuro outro ritmo. o meu, talvez; que nunca cheguei a conhecer.
sem embalo, passo o sábado e o domingo; na segunda enfim encontro um refúgio. mas hoje já é terça e tudo lá fora parece mesmo estar seguindo seu fluxo natural; toda a inquietude que me sacode está dentro...
sinto falta dos barulhos, das companhias, dos movimentos e até das birras.. e então procuro outro ritmo. o meu, talvez; que nunca cheguei a conhecer.
sem embalo, passo o sábado e o domingo; na segunda enfim encontro um refúgio. mas hoje já é terça e tudo lá fora parece mesmo estar seguindo seu fluxo natural; toda a inquietude que me sacode está dentro...
um dia. três contatos com a morte.
..
acordei cedinho, com a campainha tocando as 7h da manhã.
era a moça que trabalha no sindicato aqui em frente.
não sei se foi por conta da sonolência ou do desespero afobado com que ela falava, mas não entendi exatamente o que ela dizia. só sei que acabei emprestando 12 reais pra ajudar alguém a buscar a mãe de um cara que tinha morrido. algo assim.
..
o dia seguiu e, como combinado, meu pai veio me ajudar a arrumar umas coisas na casa.
passadas algumas horas, minha mãe veio buscá-lo e eles foram ao enterro da mãe da ila.
gosto muito da ila. ela é namorada do meu tio preferido, o julio. mas a mãe dela não cheguei a conhecer...
..
de tarde falei com o ian na internet. e soube que o mudinho também morreu hoje.
das três mortes do dia, ele é o que eu conhecia mais de perto, mesmo assim, não tão perto.
mas o suficiente pra me baquear legal. poxa, ele tinha apenas 19 anos e foi coisa de umas 2 ou 3 semanas prum câncer tomar conta de tudo...
..
o que se conclui com isso?
na verdade nada, ou uma lista de clchês.. de fato, a morte chega sem avisar, não escolhe cor, gênero, idade nem classe social... tá, mas o que isso nos diz??
essa grande icógnita que move o sentido da vida vai ser sempre uma interrogação pra mim..
com a morte tão presente hoje, foi impossível não lembrar do meu cachorrinho companheiro que me deixou há exatos 50 dias..
no dia 12 de outubro eu me senti tão afobada quanto a mulher que tocou minha campainha às 7h da manhã e tão inconformada como parecia o ian ou todos os outros amigos do mudinho que se expressaram pelo facebook..
a morte é isso mesmo.. e pra quem é ateu talvez o peso seja maior, porque não há nenhum alívio embutido no ritual...
pra quem fica, minha única conclusão é que devemos aproveitar a vida intensamente e curtir tudo como se fosse o último dia, porque de fato uma hora pode ser...
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acordei cedinho, com a campainha tocando as 7h da manhã.
era a moça que trabalha no sindicato aqui em frente.
não sei se foi por conta da sonolência ou do desespero afobado com que ela falava, mas não entendi exatamente o que ela dizia. só sei que acabei emprestando 12 reais pra ajudar alguém a buscar a mãe de um cara que tinha morrido. algo assim.
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o dia seguiu e, como combinado, meu pai veio me ajudar a arrumar umas coisas na casa.
passadas algumas horas, minha mãe veio buscá-lo e eles foram ao enterro da mãe da ila.
gosto muito da ila. ela é namorada do meu tio preferido, o julio. mas a mãe dela não cheguei a conhecer...
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de tarde falei com o ian na internet. e soube que o mudinho também morreu hoje.
das três mortes do dia, ele é o que eu conhecia mais de perto, mesmo assim, não tão perto.
mas o suficiente pra me baquear legal. poxa, ele tinha apenas 19 anos e foi coisa de umas 2 ou 3 semanas prum câncer tomar conta de tudo...
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o que se conclui com isso?
na verdade nada, ou uma lista de clchês.. de fato, a morte chega sem avisar, não escolhe cor, gênero, idade nem classe social... tá, mas o que isso nos diz??
essa grande icógnita que move o sentido da vida vai ser sempre uma interrogação pra mim..
com a morte tão presente hoje, foi impossível não lembrar do meu cachorrinho companheiro que me deixou há exatos 50 dias..
no dia 12 de outubro eu me senti tão afobada quanto a mulher que tocou minha campainha às 7h da manhã e tão inconformada como parecia o ian ou todos os outros amigos do mudinho que se expressaram pelo facebook..
a morte é isso mesmo.. e pra quem é ateu talvez o peso seja maior, porque não há nenhum alívio embutido no ritual...
pra quem fica, minha única conclusão é que devemos aproveitar a vida intensamente e curtir tudo como se fosse o último dia, porque de fato uma hora pode ser...
Monday, November 01, 2010
a sensação de que "o sonho acabou" não passa..
de fato, alguma coisa mudou.
mais na estrutura do que na forma, é verdade. mas mudou!
os sorrisos já não são mais tão constantes, o frio na barriga já não revela apenas emoção...
...
hoje o sol se pôs enquanto eu esperava uma brecha dos carros para atravessar a rua.
a natureza não espera nem atrasa.
cumpre sempre à risca seus horários subjetivos..
e a gente fica se atropelando pra entrar no eixo.
mas um dia eu vou aprender a seguir o fluxo natural das coisas...
de fato, alguma coisa mudou.
mais na estrutura do que na forma, é verdade. mas mudou!
os sorrisos já não são mais tão constantes, o frio na barriga já não revela apenas emoção...
...
hoje o sol se pôs enquanto eu esperava uma brecha dos carros para atravessar a rua.
a natureza não espera nem atrasa.
cumpre sempre à risca seus horários subjetivos..
e a gente fica se atropelando pra entrar no eixo.
mas um dia eu vou aprender a seguir o fluxo natural das coisas...